1922-23

 

CAMPEONATO REGIONAL DO PORTO (8)

 

PRESIDENTE

EURICO BRITES (37)

    Eleição, 16 de Setembro de 1922

SEBASTIÃO FERREIRA MENDES (33)

    Comissão Administrativa, 29 de Março de 1923

 

TREINADOR

ADOLPHE CASSAIGNE

 

 

CAMPEONATO DE PORTUGAL

(1) 1/2

Sporting C. P. 3 – F. C. Porto 0

Campo Ínsua dos Bentos, Coimbra, 17/06/1923

Lino Moreira (Lesão); Artur Augusto, José Bastos; Lopes Carneiro, Velez Carneiro, Floriano Pereira; Artur Freire, Norman Hall, Balbino Silva, Tavares Bastos e Alexandre Cal

23´   56´   72´

Com a lesão de Lino Moreira, Alexandre Cal assumiria a baliza

 

JOGADORES (11)

António LINO MOREIRA (26) 1. –
ARTUR AUGUSTO (19) 1.
JOSÉ BASTOS (22/23) 1.
António LOPES CARNEIRO 1.
António VELEZ CARNEIRO (24/25) 1.
FLORIANO PEREIRA 1.
ARTUR FREIRE 1.
NORMAN HALL (25) 1.
José BALBINO SILVA (26) 1.
José TAVARES BASTOS (25/26) 1.
ALEXANDRE CAL 1.

 

CAMPEONATO REGIONAL DO PORTO

F. C. Porto 4 – S. C. Salgueiros 2

Campo do Bessa, Porto, 18/10/1922

 

Boavista F. C. 1 – F. C. Porto 1

Campo do Covelo, Porto, 21/11/1922

 

S. C. Salgueiros 2 – F. C. Porto 2

Campo do Covelo, Porto, 02/12/1922

 

F. C. Porto 7 – Boavista F. C. 1

Campo da Constituição, Porto, 09/04/1923

 

SELEÇÃO NACIONAL

José BALBINO SILVA (26) 1.

 

A 26 de Outubro de 1922, em Assembleia-geral, é decidida a alteração do distintivo e da bandeira do F. C. Porto, para a forma que perdura até aos tempos atuais.

À bola azul com as letras “F C P” foi sobreposto e integrado o “Brasão de Armas da Cidade do Porto” – constituído por vários elementos dedicados à bravura, ao sacrifício, à defesa da liberdade e do liberalismo das gentes portuenses durante o Cerco do Porto nos anos de 1832-33 – encimados por um “Dragão” – símbolo da Cidade, elemento das Armas de antigos Reis de Portugal, reforçando a origem Real do Duque do Porto e o agradecimento Régio à cidade do Porto – acrescido de uma “faixa” onde se lê a palavra “Invicta” – denominação atribuída à Cidade do Porto após a sua vitoriosa resistência ao Cerco do Porto.

O mentor do projeto gráfico que sugeriu e possibilitou a simbiose indissolúvel entre Clube e Cidade foi o seu atleta da equipa de futebol, portista de coração, Augusto Baptista Ferreira, mais conhecido por “Simplício”.

 

 

A 31 de Dezembro, em digressão por Sevilla e Gibraltar, o F. C. Porto perde um primeiro jogo frente ao Sevilla F. C. por 7-2, perdendo novamente, no dia seguinte, frente ao mesmo adversário, por 5-2.

A 7 de Janeiro de 1923, frente à Seleção de Gibraltar, derrota por 2-0.

E a 9 de Janeiro, nova derrota, agora com o Prince of Wales F. C. por 6-3.

Na comitiva do F. C. Porto seguiram, emprestados, três jogadores do Casa Pia A. C. – Cândido de Oliveira, José Maria Gralha e Augusto Gomes – que se juntaram a Lino Moreira, José Bastos, Júlio Cardoso, Lopes Carneiro, Floriano Pereira, Artur Freire, Balbino Silva e Alexandre Cal. Todos os golos portistas seriam marcados por Cândido de Oliveira.